Um aumento acentuado dos isótopos radioativos foi relatado em partes da Escandinávia
Um pico de radiação misterioso foi detectado por cientistas nos últimos dias no norte da Europa. O aumento de isótopos radioativos foi registrado em estações de medição na Escandinávia.
Apesar de os níveis da substância não oferecerem risco à saúde humana, a situação preocupa pesquisadores, pois sua fonte é desconhecida. Na Finlândia e Suécia, estações detectaram níveis mais altos de césio-134, césio-137, cobalto-60 e rutênio-103.
Duas semanas antes, centros de monitoramento noruegueses também detectaram um aumento no iodo radioativo-131. Não se sabe ainda se há uma conexão entre os casos.
De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Pública e Meio Ambiente na Holanda (RIVM), as substâncias radioativas detectadas são artificiais, o que significa que são resultado de atividade humana.
Segundo a instituição, a presença dessas substâncias pode ser explicada por uma anomalia nos elementos combustíveis de um reator nuclear.
Para aqueles mais velhos (ou assistiram a série da HBO), os relatórios podem alimentar o medo de outro Chernobyl . O derretimento nesse caso chamou a atenção do mundo pela primeira vez após o aumento da radioatividade em uma usina nuclear sueca.
O RIVM calculou que os isótopos vieram da direção sudeste, mas não foi possível determinar a origem exata da fonte. Especula-se que as partículas podem ter vindo da Rússia. Há duas usinas nucleares do país que poderiam ter produzido as emissões.
No entanto, a agência de notícias russa TASS informou que a empresa Rosenergoatom, que opera ambas as usinas, nega qualquer problema, alegando que os níveis de radiação ao redor delas não aumentaram.
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