Um sinal nunca visto antes foi detectado no cérebro humano

Sinal no cérebro humano

Um sinal inédito foi detectado no cérebro humano

Recentemente, cientistas descobriram uma forma única de mensagens celulares no cérebro humano, que nunca foi vista antes. Esta descoberta sugere que nossos cérebros podem ser ainda mais poderosos do que imaginávamos como unidades de computação.

Em 2020, pesquisadores da Alemanha e da Grécia identificaram um mecanismo nas células corticais externas do cérebro que produz um novo sinal “graduado” por conta própria, o que poderia fornecer aos neurônios indivíduos outra maneira de realizar suas funções lógicas.

Usando microscopia fluorescente para analisar a estrutura de seções de tecido removidos durante cirurgias em pacientes com epilepsia e medindo a atividade elétrica, os neurologistas descobriram que as células individuais no córtex usavam cálcio, além dos íons de fontes usuais, para “disparar” de ação dendrítica mediados por cálcio, ou dCaAPs.

Embora a analogia de que o cérebro é como um computador tenha seus limites, em alguns níveis, ambos executam tarefas de maneira semelhante, usando o poder de uma tensão elétrica para realizar operações. Nos neurônios, o sinal é na forma de uma onda de abertura e fechamento de canais que trocam partículas carregadas como sódio, cloreto e potássio.

Ao contrário dos transistores em computadores, os neurônios gerenciam essas mensagens quimicamente no final de ramificações chamadas dendritos. Os dendritos são como semáforos em nosso sistema nervoso, transmitindo perigo de ação para outros nervos que podem bloquear ou transmitir a mensagem.

Embora mais pesquisas sejam necessárias para entender completamente como os dCaAPs se comportam em neurônios inteiros e em sistemas vivos e se outros animais dependem de interruptores semelhantes, a descoberta é emocionante e aponta para a possibilidade de nossos cérebros serem ainda mais poderosos do que pensávamos.

Esta pesquisa foi publicada na Science.

Uma versão deste artigo foi publicada originalmente em janeiro de 2020.Uma versão deste artigo foi publicada originalmente em janeiro de 2020.

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