Robustos e com a aparência de dinossauros, os dragões-de-komodo, “Varanus komodoensis”, podem ter até 3 metros de comprimento e pesar mais de 136 quilos! Estive na Indonésia e tive a oportunidade de conhecer esses animais incríveis.
Robustos e com a aparência de dinossauros, os dragões-de-komodo, Varanus komodoensis, são os maiores lagartos do mundo: podem ter até 3 metros de comprimento e mais de 136 quilos! Descobertos em 1910, eles têm a cabeça longa, pele escamosa, pernas curvadas e enormes rabos musculares.
Onde eles podem ser encontrados?
Eles podem ser encontrados em Brunei (Ilha de Bornéu), Indonésia (Kalimantan) e Malásia (Sabah e Sarawak).
O dragão-de-komodo prefere lugares quentes e secos e tipicamente vive em zonas de pastos abertos, savanas e florestas tropicais. Possui hábitos alimentares muito variados: apesar de comerem principalmente carniça, eles também caçam e fazem emboscadas às presas, que incluem invertebrados, aves e mamíferos.
Durante sua caça, os dragões-de-komodo confiam na sua camuflagem e também na sua paciência: eles esperam a passagem da sua presa e usam suas pernas poderosas, garras afiadas e dentes serrilhados para atacar!
Preferência
O dragão-de-komodo prefere lugares quentes e secos e tipicamente vive em zonas de pastos abertos, savanas e florestas tropicais. Possui hábitos alimentares muito variados: apesar de comerem principalmente carniça, eles também caçam e fazem emboscadas às presas, que incluem invertebrados, aves e mamíferos.
Durante sua caça, os dragões-de-komodo confiam na sua camuflagem e também na sua paciência: eles esperam a passagem da sua presa e usam suas pernas poderosas, garras afiadas e dentes serrilhados para atacar!
Pode ser difícil de acreditar, mas o dragão-de-komodo não possui bactérias tóxicas e mortais em sua boca:
no momento da mordida, suas vítimas desenvolvem infecções extremas. O que realmente causa estas infecções não são bactérias, e sim um veneno muito poderoso característico desta espécie. O dragão possui glândulas salivares modificadas, capazes de produzir agentes hipertensivos e anticoagulantes (dificultam a coagulação sanguínea).
Estes agentes, combinados com adaptações cranianas e dentárias, permitem que o animal mate através de fortes hemorragias. Ele morde a presa e depois deixa ela ir embora, sangrando por conta dos ferimentos. O veneno e a ferida causa uma grande perda sanguínea, que leva a vítima ao estado de choque. Sem condições de reagir a qualquer tipo de atauqe, ele mata a vítima e depois a devora.
“lista vermelha” da IUCN
Infelizmente ele é uma espécie vulnerável e está na “lista vermelha” da IUCN – International Union for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza).
Há algumas evidências que eles tendem a ficar habituados à presença humana, pois turistas costumam dar-lhes carcaças de animais que lhes servem de alimento por várias estações ao longo de um ano.
Há uma população estável de aproximadamente 3.000 a 5.000 dragões-de-komodo nos consoles de Komodo (Indonésia). No entanto, a escassez de fêmeas que coloquem ovos, a caça furtiva, a invasão humana e os desastres naturais como:
a atividade vulcânica, incêndios florestais e perda de habitat, deixaram a espécie vulnerável, ainda que ela não corra risco de extinção. Estima-se que existam 6 mil dragões-de-Komodo em todo o planeta.[Biologia Total]
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