Vivemos numa simulação? Se sim, já temos um plano para escapar
Caso estejamos a viver numa simulação, um novo artigo oferece algumas alternativas para conseguirmos escapar. Vivemos numa simulação? Esta é uma pergunta que há muito tempo assombra a comunidade científica.
Num artigo recentemente pré-publicado no portal ResearchGate, Yampolskiy escreve que o primeiro passo é tentar descobrir em que tipo de simulação estamos.
No primeiro cenário, “desencadear um desligamento pode ser suficiente para voltar à realidade básica”. Por sua vez, no segundo cenário, “exigiria uma abordagem mais sofisticada”, explica o cientista.
Um método seria forçar os simuladores a aumentar cada vez mais o poder computacional para simular a nossa realidade.
“Talvez pudéssemos enviar sondas Von Neumann para os cantos mais distantes do Universo, numa tentativa de aumentar deliberadamente o consumo de recursos”, explicou Yampolskiy, “ou poderíamos executar as nossas próprias simulações”.
Ora, se vivêssemos numa simulação parcial, conseguiríamos quebrá-la e ver o que há por trás dela. Mas se vivermos numa simulação total, corremos o risco de pôr um ponto final à nossa existência caso os nosso simuladores simplesmente puxassem o cabo da tomada.
No entanto, Yampolskiy sublinha que estamos no primeiro estágio inicial de pesquisa das possíveis maneiras de escapar. O próximo passo seria investigar mais a estrutura do Universo e principalmente a mecânica quântica.
Segundo cenário
Basicamente, a Teoria da Simulação sugere que se os humanos continuarem a avançar por centenas, milhares ou mesmo milhões de anos, será bastante seguro afirmar que nós teremos muito poder computacional. Com todo este poder, é provável que os nossos descendentes fiquem curiosos o suficiente para executar “simulações de antepassados”.
Se isso já aconteceu, significaria que a grande maioria das pessoas são simulações dos descendentes avançados da humanidade original e, se for esse o caso, é mais racional supor que você é uma das simulações em vez de um dos humanos biológicos originais.
Fonte:
[zapaeiou] [Tecnologia]
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