Um eclipse solar acontece sempre que há um alinhamento astronômico entre a Terra, o Sol e a Lua, de modo que a última encontra-se posicionada entre os dois primeiros, projetando uma sombra em uma área da superfície, que fica sem poder observar o brilho do Sol ou com visualização parcial.
Existem quatro diferentes tipos de eclipse solar, que são:
a) Eclipse solar total: ocorre quando a Lua encobre totalmente a luz solar. Dessa forma, o dia transforma-se em noite durante a duração do fenômeno.
b) eclipse solar parcial: acontece quando apenas uma parte do Sol é encoberta pela Lua. Nesse caso, praticamente não há alteração da luminosidade do dia.
c) eclipse solar anular ou anelar: é quando a Lua está a uma distância maior da Terra e o seu tamanho aparente não é o suficiente para recobrir toda a projeção solar. Por essa razão, forma-se um anel em torno da sombra da Lua.
d) Eclipse solar híbrido: é quando o eclipse é total em algumas áreas e parcial em outras.
Os eclipses geralmente não se repetem da mesma forma no mesmo local.
Na verdade, existe um ciclo de tempo para que uma determinada sequência de eclipses volte a ocorrer, ciclo esse que recebe o nome de Período de Saros, cuja duração é de 18 anos, 11 dias e 8 horas. Durante esse período, ocorre 41 eclipses solares e 29 eclipses lunares.
Apesar de toda essa frequência, um eclipse solar total é uma verdadeira raridade, pois eles não costumam ocorrer no mesmo local sempre.
No caso do Brasil, por exemplo, os últimos eclipses desse tipo ocorreram em 1991, no norte do país, e em 1994, na região sul. A previsão do próximo é para o ano de 2045.
Além disso, é importante ressaltar que esse fenômeno (parcial ou total) não deve ser observado diretamente, pois os raios infravermelhos podem queimar a nossa retina, sendo necessária a utilização de óculos específicos ou até projeções.
Fonte:
[Eclipse]
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