Independente da nossa vontade, todos os dias sentimos os efeitos da rotação da Terra. O nascer do Sol a cada manhã mostra que o Universo está em constante movimento, desde que nosso planeta se formou até o fim dos tempos – para nós –, quando o Sol se tornar uma gigante vermelha e engolir tudo ao seu redor. Mas como essa rotação se iniciou?
Sempre em movimento
Os planetas do Sistema Solar se formaram a partir de um disco de gás e poeira, que um dia existiu ao redor do recém-nascido Sol. Por menores que fossem, esses elementos já possuíam um movimento desordenado e, com o tempo, começaram a se juntar para dar origem aos planetas que conhecemos.
“À medida que o material se concentrava e os futuros planetas iam surgindo, as rochas espaciais passaram a colidir com os planetas em desenvolvimento, exercendo forças que o fizeram girar”, explicou o astrofísico da Universidade da Califórnia, Smadar Naoz.
A maior parte do material existente no início do Sistema Solar se movia ao redor do Sol na mesma direção, fazendo com que as colisões fossem semelhantes e, dessa forma, a maioria dos planetas formados girassem da mesma forma no futuro.
O início de tudo
Mas a pergunta permanece: por que esse disco de gás e poeira girava ao redor do Sol? Nosso sistema planetário começou sua formação quando uma nuvem de poeira e gás – novamente ela – entrou em colapso por sua própria massa. A maior parte do gás se tornou o que hoje conhecemos como o Sol, mas a poeira se manteve ao redor dele como um disco.
Antes de começarem a entrar em colapso, para a posterior formação dos planetas, as partículas se moviam em direções distintas, mas em certo ponto elementos maiores começaram a se formar, determinando uma direção de rotação específica.
Isso fez com que a velocidade de rotação aumentasse, da mesma forma que um patinador recolhe os braços quando quer aumentar a velocidade de seu movimento.
Como o espaço sideral não oferece resistência, quando algo começa a se mover dificilmente será impedido. Apesar disso, alguns planetas apresentam uma rotação diferente dos demais, e os cientistas possuem algumas explicações para isso.
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