Há quem diga que a máquina do tempo nunca será inventada, mas ela já existe e está na órbita da Terra! Há exatos 30 anos, o Telescópio Espacial Hubble era colocado em órbita e traria imagens tão distantes do universo que jamais conseguíramos imaginar.
Lançado no dia 24 de abril de 1990, o telescópio Hubble é parte importante da história da NASA. Ele possibilitou o estudo detalhado de partes até então desconhecidas do universo, que estavam além de nossa galáxia.
O Hubble produziu até agora 1,4 milhão de observações e forneceu dados usados para escrever mais de 17 mil publicações científicas. Segundo a Nasa, seus arquivos abastecerão ainda futuras pesquisas astronômicas nas próximas gerações.
De acordo com a Nasa, a longevidade do Hubble pode ser atribuída a cinco missões de manutenção, de 1993 a 2009, nas quais os astronautas atualizaram o telescópio com instrumentos avançados e fizeram reparos em órbita.
A expectativa da agência é de que o telescópio espacial permaneça em operação durante a década de 2020, em sinergia com o próximo telescópio espacial James Webb.
Olhar para o céu é ver o passado
O ano-luz, como o próprio nome já diz, é a distância que a luz percorre no vácuo no período de um ano. Até onde nossas descobertas nos permitem chegar, a velocidade da luz é a coisa mais rápida de que se tem notícia.
Na prática, um ano-luz equivale aproximadamente a 9.461.000.000.000 quilômetros.
Caso um objeto esteja a uma distância de 5.000 anos-luz da Terra, isso significa que o tempo gasto pela luz para deixar esse determinado objeto e tornar-se observável é de 5.000 anos.
As imagens desse suposto corpo celeste, quando observadas da Terra, não representariam seu estado atual, mas revelariam sua forma de 5.000 anos atrás. Por essa razão, podemos dizer que olhar para o céu é ver o passado do universo.