A NASA acaba de realizar sua primeira reunião pública para discutir o estudo dos Fenômenos Anômalos Não Identificados (UAPs), popularmente conhecido como OVNIs, revelando informações surpreendentes sobre os relatórios coletados.
Entre os muitos avistamentos registrados, que totalizaram centenas, muitos envolveram esferas metálicas inexplicáveis voando em grandes altitudes ao redor do mundo.
Esse painel de especialistas foi estabelecido no ano passado com o objetivo de estudar os UAPs utilizando métodos científicos baseados em dados. A reunião pública desta semana antecede o lançamento do relatório final, que está previsto para ser publicado no verão.
Durante o encontro, os especialistas revelaram que ao longo dos últimos 27 anos foram documentados cerca de 800 eventos. Todos esses avistamentos ocorreram no espaço aéreo terrestre, não no espaço exterior nem no mar. Muitos desses eventos podem ser explicados como aeronaves comerciais, drones civis e militares, além de balões meteorológicos e de pesquisa.
No entanto, entre 2% e 5% desses eventos apresentam características que são consideradas anômalas e não facilmente compreensíveis. Metades desses relatam envolvimento de orbes incomuns ou esferas redondas, que parecem ser feitas de metal, e que foram avistadas por aeronaves em grandes altitudes.
Lugares mais comuns
“Esse é um exemplo típico do que observamos. Essas manobras aparentemente muito interessantes estão sendo relatadas em todo o mundo”, afirmou Sean Kirkpatrick, diretor do Escritório de Resolução de Anomalias de Todos os Domínios (AARO) do Departamento de Defesa dos Estados Unidos .
Os locais com maior concentração de avistamentos de UAPs foram identificados nas costas leste e oeste dos Estados Unidos, no Oriente Médio e no Pacífico. No entanto, Kirkpatrick explicou que essa distribuição provavelmente reflete um viés de adesão, pois essas são as regiões do mundo que são mais monitoradas pelas forças armadas dos Estados Unidos.
Uma das principais sessões da reunião foi a necessidade de obter mais dados de alta qualidade para investigar os avistamentos incomuns de UAPs.
“Sem dados suficientes, não podemos chegar a alcançar defensáveis que atendam aos mais altos padrões científicos alcançados para a resolução desses casos”, acrescentou Kirkpatrick.
O painel também destacou que a equipe de estudo de UAPs da NASA tem enfrentado assédio online, algo que tem dificultado seus esforços para compreender esse fenômeno.
“É extremamente desanimador ouvir sobre o assédio que nossos membros do painel enfrentam online por estarem engajados no estudo desse tópico”, explicou Nicky Fox, administrador associado da Diretoria de Missões Científicas da NASA.
Fonte:
[NASA]