Cientistas japoneses reviveram células do mamute Yuka, que viveu há mais de 28 mil anos.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade Kindai, no Japão, anunciou que conseguiu “ressuscitar” partes de células de Yuka, o que representa um grande passo no sentido de reviver os mamutes.
De acordo com Peter Dockrill, do site Science Alert, os cientistas coletaram células do filhote e implantaram os núcleos em ovócitos de ratinhos, processo durante o qual o time detectou atividade biológica.
Segundo Peter, os pesquisadores obtiveram células a partir da medula óssea e do tecido muscular de Yuka, somando perto de 275 mg de material.
A partir daí, os cientistas selecionaram os núcleos menos danificados, obtendo 88 no total, e inseriram essas estruturas em células germinativas dos roedores.
Nem todos os ovócitos “editados” mostraram qualquer resposta ao procedimento, mas um número deles apresentou o tipo de atividade que precede a divisão celular, o que é espantoso, considerando quanto tempo Yuka leva morto.
É importante destacar que, embora a descoberta de que o núcleo – ainda que parcialmente – pode ser trazido de volta a “vida” seja um enorme passo, ela não significa que os mamutes estão prestes a ser ressuscitados, não.
Os cientistas explicaram que ainda é necessário desenvolver novas tecnologias para conseguir trazer animais extintos de volta à vida.
Mas, enquanto trabalham nisso, os pesquisadores pretendem obter núcleos em melhores condições para prosseguir com os experimentos para, assim, tentar avançar para a fase de divisão celular e despertar outras atividades que acontecem no núcleo das células, como a transcrição e a replicação do DNA.
Isso quer dizer que, nos próximos anos, podemos ter mamutes da Era Glacial, e outros tantos animais, de volta à Terra.
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