Cientista brasileira trabalha na Nasa e está no Guiness Book
Brasileira, saiu do país aos 18 anos, mas espalha um pouco da nossa cultura pelo universo, literalmente: além de batizar crateras de Mercúrio com nomes de maestros – Tom Jobim e Villa-Lobos -, ela participou da maior missão da Nasa até Saturno, a Cassini.
A carreira de Rosaly não se resume a isso. Hoje com 61 anos, começou como funcionária da Nasa em 1991. Chegou a estudar na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mas depois foi selecionada para fazer a graduação na Universidade de Londres.
Missão Galileu e Cassini
Desde então, trabalhou em duas grandes missões. A primeira foi a Galileu, lançada pela Nasa para estudar Júpiter, em 1989. Durante o trabalho na Cassini, participou das pesquisas na superfície de Titã, maior lua de Saturno e também analisou algumas características da lua Encélado.
A astrônoma é uma vulcanologista: estuda os vulcões existentes na Terra e no espaço. Na missão Galileu, descobriu 71 novos vulcões em Io, uma das luas de Júpiter.
A brasileira vai Chefiar publicação que Carl Sagan liderou por 12 anos
A astrônoma brasileira Rosaly Lopes assume nesta quinta-feira, 1º de fevereiro, o posto de editora-chefe da Icarus, periódico mais relevante no campo da ciência planetária, fundado em 1962 – e cujo primeiro editor-chefe foi ninguém menos do que Carl Sagan. Durante os próximos três anos – com opção de extensão por outro triênio – Rosaly comandará um time de editores que publica, mensalmente, os melhores artigos científicos do mundo sobre sistemas planetários.
Até o fim de 2017, Rosaly coordenava um time de 80 astrônomos, como gerente de Ciência Planetária do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (JPL, na sigla em inglês). A partir de amanhã, ela segue como funcionária da Caltech (universidade que abriga o JPL), mas deixa as funções gerenciais para se dedicar a atividades de pesquisa – que conciliará com o comando da Icarus.
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