Ele colocou a cabeça em um acelerador de partículas e sobreviveu

O homem que colocou sua cabeça dentro de um acelerador de partículas e sobreviveu

Bugorski é um cientista russo que ficou famoso após sofrer um acidente durante um experimento com aceleradores de partículas em 1978. Na época, ele observou no Instituto de Física de Altas Energias de Protvino, na Rússia.

Durante o experimento, Bugorski acidentalmente colocou sua cabeça dentro do feixe de prótons do acelerador de partículas. Isso aconteceu porque ele estava consertando um problema no equipamento e, ao se inclinar para olhar dentro do dispositivo, acabou expondo sua cabeça à radiação.

O feixe de prótons que abasteceu Bugorski tinha uma energia de cerca de 200.000 elétronvolts, o que é uma quantidade enorme de energia para ser sentido pelo corpo humano. Quando os prótons atingiram a cabeça de Bugorski, eles destruíram partes do seu cérebro e do tecido facial.

Bugorski não sentiu dor imediatamente após o acidente, mas logo percebeu que metade de seu rosto estava paralisado e que ele não conseguia mais ouvir pelo ouvido esquerdo. Ele também teve uma forte dor de cabeça e convulsões. Bugorski foi levado imediatamente para o hospital, onde foi examinado por uma equipe de médicos e cientistas.

Como ele ficou depois?

Bugorski sobreviveu mais do que apenas alguns dias. Na verdade, o cara está vivo e muito bem, está hoje com 78 anos.
Bugorski sobreviveu mais do que apenas alguns dias

Apesar de todo o dano que sofreu, Bugorski surpreendentemente sobreviveu ao acidente e continuou trabalhando como cientista depois disso. Ele ficou com surdez unilateral e com a perda do olfato, mas, apesar disso, ele continou trabalhando com aceleradores de partícula e outras áreas da física.

Atualmente, Bugorski está aposentado e vive na Rússia. Ele fala sobre o acidente, mas sua história é amplamente conhecida no mundo científico e é frequentemente mencionada em livros e artigos sobre aceleradores de partículas e físicas de altas energias.

O acidente de Bugorski é um exemplo extremo dos riscos que os cientistas enfrentam ao trabalhar com equipamentos de alta tecnologia e de energias. O caso dele também é um seguido de que a ciência pode ter consequências perigosas e imprevisíveis, mesmo quando os cientistas tomam todas as necessidades necessárias.

Fonte:

Wikipedia

[Física]