O processo físico da bomba de hidrogênio envolve muito mais energia do que o da bomba atômica.
Se para conseguir acionar a bomba atômica são necessários explosivos, para acionar a bomba de hidrogênio, simplesmente é necessária uma bomba atômica com potencial equivalente às que foram lançadas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.
Bomba de Hidrogênio: Fusão Nuclear
O princípio da bomba termonuclear é a fusão nuclear, ou seja, unir os núcleos de dois diferentes átomos, o que gera uma enorme quantidade de energia.
Isso porque, segunda explica o professor de física, muito mais força é necessária para se unir duas regiões nucleares do que separá-las.
A ideia é unir dois isótopos de hidrogênio, o deutério e o trítio, o que resultará em um átomo de Hélio, o mesmo processo que ocorre dentro do Sol. Entretanto, para isso ocorrer uma altíssima temperatura é necessária, que só é alcançada por meio de uma fissão nuclear.
Isso significa que para uma bomba de hidrogênio entrar em ação é preciso executar o mesmo procedimento de uma bomba atômica, mas em menor escala.
Por isso, os impactos da detonação de um artefato como esse são um mistério, já que não se sabe quais são as consequências de unir os efeitos da radioatividade dos que podem ser causados por uma bomba termonuclear.
Em 1952, foi testada a primeira bomba de hidrogênio, que equivalia a 10 milhões de toneladas de dinamite, ou seja, quase mil vezes mais que a bomba de Hiroshima”, aponta o professor.
Hoje, com o desenvolvimento da tecnologia, um artefato muito menor pode trazer consequências muito mais devastadoras: É possível construir uma bomba que caiba em um míssil e tenha poder militar várias vezes maior que o das bombas lançadas sobre o Japão.
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