Moonfall: megaestrutura alienígena ao redor de um estrela seria possível?

Dyson

A esfera de Dyson

Uma das maiores perguntas que temos sobre o Universo é: estamos sozinhos como uma espécie tecnologicamente avançada? E se alienígenas estivessem por aí, como seria sua tecnologia?

O conceito de esfera de Dyson foi popularizado pelo físico teórico Freeman Dyson na década de 1960 como uma solução para o problema de consumo de energia que excede as capacidades do planeta de uma civilização.

A própria esfera é construída em torno da estrela do sistema planetário – uma megaestrutura que coleta a energia da estrela na fonte.

A teoria de Dyson propôs que as emissões infravermelhas de energia térmica podem escapar à medida que a esfera captura e converte a energia estelar, o que poderia hipoteticamente confirmar a presença dessas estruturas.

Essa assinatura infravermelha, se pudéssemos detectá-la, nos permitiria localizar civilizações alienígenas.

As esferas de Dyson ao redor dos buracos negros

Se alguma civilização tecnológica conseguir construir a estrutura, poderia escolher um buraco negro ativo, ou seja, que esteja se alimentando de matéria.

É que quando esses objetos fazem suas “refeições”, um disco de acreção é formado ao seu redor, com plasma em altas temperaturas e velocidades girando ao redor do horizonte de eventos — o ponto de não retorno dos buracos negros. Esses discos são extremamente energéticos, com até 100 mil vezes a luminosidade do Sol.

Outros fenômenos potencialmente relevantes que podem contribuir incluem a acreção esférica, a coroa de plasma magnetizado entre a borda interna do disco de acreção e o horizonte de eventos e os jatos lançados em velocidades relativísticas dos polos de buracos negros ativos.

De acordo com o artigo, as esferas de Dyson mais quentes seriam mais visíveis na faixa ultravioleta, enquanto as esferas mais frias seriam visíveis no infravermelho.

O problema é que os próprios buracos negros já emitem radiação nesses comprimentos de onda, o que poderia tornar o trabalho um pouco mais difícil. Ainda assim, a equipe sugere procurar outros eventos, como mudanças na luz conforme o buraco negro é ligeiramente afetado pela gravidade da esfera de Dyson.

Fonte:

Olhar Digital

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