Esse robô escala paredes e poderá ser usado em futuras missões

Robô em ação

Um robô de quatro patas semelhante a um cachorro foi projetado por pesquisadores da ETH Zürich, na Suíça, para busca e resgate em locais de construção ou áreas de desastres. Mas o diferencial do ANYmal é a capacidade de executar movimentos de parkour, método utilizado para ultrapassar de forma rápida, eficiente e segura qualquer obstáculo utilizando.

Robô ANYmal

Os pesquisadores destacam que o robô não é capaz de fazer “manobras” avançadas, mas conseguiu saltar com sucesso através de lacunas, subiu e desceu grandes obstáculos e se agachou para manobrar sob um obstáculo. Os resultados foram divulgados em artigo publicado na revista Science Robotics.

A equipe da ETH Zürich introduziu a abordagem original da ANYmal para o aprendizado por reforço em 2019 e aprimorou sua propriocepção (a capacidade de sentir movimento, ação e localização) três anos depois.

No ano passado, foi apresentado um trio de robôs personalizados. Eles foram testados em ambientes que simulam o terreno lunar e marciano. Cada um era especializado em uma função, mas, em caso de falha, poderiam assumir as tarefas dos outros. A ideia é que o ANYmal possa acompanhar rovers em missões espaciais futuras.

Tecnologia permite superar obstáculos

Como o parkour pode envolver grandes obstáculos, é preciso que o robô “execute manobras dinâmicas nos limites de atuação, controlando com precisão o movimento da base e dos membros”, segundo os pesquisadores.
O ANYmal combina aprendizado de máquina com controle baseado em modelo.

Um módulo de percepção processa os dados das câmeras a bordo e o LiDAR para analisar o terreno; um módulo de locomoção com um catálogo programado de movimentos ajuda superar terrenos específicos; e um módulo de navegação orienta o módulo de locomoção na seleção de quais habilidades usar para navegar diferentes obstáculos e terrenos usando comandos intermediários.

O objetivo é continuar aperfeiçoando a tecnologia para garantir que ela possa superar situações ainda mais complexas no futuro.

Fonte:

Olhar Digital

[Tecnologia]

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