Faraó Ramsés II precisou tirar passaporte 3.000 anos depois de morto

Faraó Ramsés

Faraó Ramsés II

O Faraó Ramsés II foi o terceiro faraó da XIX dinastia egípcia, uma das dinastias que compõem o Império Novo. Reinou entre aproximadamente 1279 e 1 213 a.C.

O seu reinado foi possivelmente o mais prestigioso da história egípcia tanto no aspecto económico, administrativo, cultural e militar.

Foi também um dos mais longos reinados da história egípcia. Houve 11 Ramsés no reino do Egito, mas apenas ele foi chamado de Ramsés, o Grande.

Morte

Ramsés faleceu no ano 67 do seu reinado, quando já teria mais de noventa anos. O Egito conseguiu continuar a exercer controle sobre Canaã e Sinai até a parte final da XIX dinastia.

Será verdade que as autoridades tiveram que fazer um passaporte para a múmia do faraó Ramsés II para que ela pudesse entrar na França?

Recentemente, o arqueólogo norte-americano David S. Anderson publicou em sua conta do Twitter uma imagem que não tardou em se tornar viral. Trata-se do passaporte da múmia do faraó Ramsés II. Anderson rapidamente afirmou que a imagem não era real, ainda que tenha sido inspirada em uma história verídica.

Em 1976, o Ministério das Antiguidades do Egito autorizou o traslado à França da múmia de Ramsés II. A relíquia estava infectada com fungos e necessitava receber um tratamento urgente para evitar a decomposição total.

A legislação da época proibia o transporte de ossos humanos sem uma documentação específica, e por isso elaborou um passaporte para o defunto faraó, 3.000 anos depois de sua morte.

No aeroporto francês de Le Bourget, Ramsés foi recebido por uma comitiva de luxo, encabeçada pela secretária de Estado para as Universidades, Alice Saunter-Seite, e um destacamento do Exército.

A história foi apurada por um jornalista do The New York Times e publicada em 27 de setembro de 1976.

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