Fotografia e a câmara escura
Para Aristóteles, a descoberta foi feita através da observação da imagem do sol, durante um eclipse parcial. O astro projetava-se no solo em forma de meia lua quando seus raios passavam por pequenos oríficios entre as folhas. Também percebeu que essas imagens seriam mais nítidas quanto menores fossem esses oríficios.
Mais tarde, um erudito árabe chamado Alhazem descreveria a câmara escura em princípios do século XI. Sendo que três séculos mais tarde, já era aconselhado seu uso como auxílio ao desenho e à pintura. Isso se deve a Della Porta, que publicou, em 1558, uma descrição detalhada da câmara e de seus usos.
Essa câmara era um quarto privado de luz, no qual possuía um orifício e sua parede oposta era pintada de branco. Quando um objeto era posto diante do orifício, do lado de fora da câmara, sua imagem era projetada invertida sobre a parede branca.
Lentes e diafragma
Em 1568, Danielo Brabaro, no seu livro ” A prática da perspectiva” mencionava que variando o diâmetro do oríficio, era possível melhorar a nitidez da imagem. Assim, outro aprimoramento apareceu: foi instalado um sistema, junto com a lente, que permitia variar o tamanho do orifício, e ficou conhecido como “diaphragma“.
Nessa altura, já era possível formar uma imagem satisfatoriamente controlável. Mas sua impressão no papel só era possível com o intermédio de um artista.
Revelação
Depois de muito tempo, de tentativas e erros, o empreendedor George Eastman introduziu a película de rolo, em 1884. Seguida da primeira câmara Kodak, em 1888. Trazendo a ideia de que qualquer um podia “aperta o botão” e que a companhia do Sr Eastman “fazia o resto”. Ou seja, revelava as fotografias e ganhava com isso.
Esse cenário continuaria a mudar com a inserção da primeira câmera digital comercial da história, em 1990. Com a facilidade de armazenamento, do fluxo das imagens e revelação desnecessária, esses modelos vieram a calhar. Assim como possibilitaram à diminuição do custo da fotografia. Atualmente, as câmeras digitais são extremamente comuns e encontradas em computadores e celulares.
Fontes:
Corecromo (A história da fotografia)
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