A água sem dúvida é essencial para a vida na Terra. Sem ela não haveria vida. Por isso sua presença pode ser alerta para existencial de vida.
Plutão, segundo a NASA, possui água congelada em sua superfície. Marte indícios de água líquida percorrendo seu território de rochas. Júpiter, 67 satélites naturais e dos quatro maiores. Três desses (Europa, Ganímedes e Callisto) podem ter vastos oceanos sob suas geladas superfícies.
A água é considerada um elemento essencial para a vida, apesar de não ser a única forma da vida surgir.
Em 2004 a sonda espacial Cassini se aproximou de Saturno e encontrou condições favoráveis a vida. Em nosso próprio sistema solar que é uma minúscula parte do Universo existem planetas e até satélites naturais com condições de ter abrigado ou ainda abrigar alguma espécie de vida. O que poderíamos esperar de todos os outros sistemas de nossa galáxia e de cada galáxia do universo?
De onde vem a vida?
A Terra primitiva era composta de amônia, metano, hidrogênio e vapor de água – segundo o modelo de Oparin – baseado nisso um pesquisador de nome Stanley Miller, criou, em 1952, um dispositivo onde esses componentes eram aquecidos e resfriados, e submetidos a descargas elétricas. Recriando o cenário da Terra em seu principio.
A partir desses procedimentos aminoácidos e bases nitrogenadas, além de cianeto e formaldeído. Essas substâncias são conhecidas como sopa pré-biótica ou primordial: compostos orgânicos que podem ter dado origem à vida na Terra. Os aminoácidos em especial são as unidades constituintes das proteínas de todos seres vivos.
Tal resultado, publicado em 1953 na revista científica “Science”, abriu portas para a crença de que a matéria precursora da vida poderia ter se formado espontaneamente, a partir destas substâncias. Tal
A ideia de que a matéria precursora da vida poderia ter se formado espontaneamente a partir dessas substâncias foi reforçada quando um meteorito que recebeu o nome de Murchinson foi encontrado e continha os mesmos aminoácidos, na mesma proporção que se apresentavam no aparelho de Miller.
A antiga civilização Marciana
Não é de hoje que o homem imagina como seria a vida fora da terra. A maioria das vezes são versões humanóides mutantes. Provavelmente eles não teriam uma forma estrutural ou de comunicação parecido com a nossa. Basta olhar para a vida na Terra. A vida na terra se desenvolveu de diversas formas diferentes.
O mundo tem cerca de 8,7 milhões de espécies de seres vivos, segundo uma nova estimativa descrita por cientistas como a mais precisa já feita. O estudo, publicado na revista científica PLoS Biology, observa que a grande maioria dessas espécies ainda não foi identificada. Esse estudo estima também que a catalogação de todas elas poderia levar mais de mil anos.
Então, daríamos muita sorte em encontrarmos outros humanos num planeta qualquer.
O astrônomo Giovanni Schiaparelli observou em 1877 e desenhou um mapa de Marte onde constavam uma complicada rede de canais retos na superfície de Marte.
Ele e outros cientistas acabaram deduzindo que haveria uma civilização naquele planeta talvez já extinta ou não, mas que lá estiveram. Seres capazes de uma arquitetura para sustento de seu povo.
Infelizmente essa teoria se provou equivocada. Surgiram astrônomos que mostraram que esses canais seriam causados por ilusões de óptica.
O astrónomo inglês Edward Walter Maunder, demonstrou que a distância pode distorcer as imagens que recebemos, fazendo com que pontos separados na superfície de Marte pareçam formar uma linha.
Apesar de não serem mesmo um tipo de construção marciana, esse pequeno equivoco, levou as pessoas por anos a associarem de imediato extraterrestres a marcianos. E aí quem ataca é a imaginação do ser humano trazendo Filmes, livros e rádio novelas que tornavam os Marcianos cada vez menos abstratos.
Marte ataca!
Em 30 de outubro de 1930 algo inusitado aconteceu. Uma transmissão de rádio disseminou preocupação e pânico entre os milhões de ouvintes da Columbia Broadcasting System (CBS) nos Estados Unidos.
Na rádio se anunciava uma invasão de marcianos a Terra. Que todos deveriam ficar alertas e proteger seus familiares e todo aquele dialogo pouco antes do cenário apocalíptico surgir.
Mas a verdade é que se tratava apenas de uma publicidade de uma adaptação de ‘A Guerra dos Mundos’, de H.G. Wells.
De acordo com o relato do New York Times uma mulher chegou a entrar apavorada na 47ª delegacia de polícia de Nova York. Com suas duas crianças pequenas, roupas e mantimentos. “Estou pronta para deixar a cidade” falou aos policiais segundo o jornal.
Mas a vida em Marte não é algo tão fictício. Recentemente um estudo da Universidade Estadual do Arizona, nos EUA, durante suas caminhadas por Marte, o rover Spirit, da NASA, pode ter encontrado uma potencial assinatura de vidas antigas.
E segundo Oleg Korablev especialista do Instituto de Pesquisa Espacial (IIE) da Rússia. o planeta Marte teria aproximadamente 4,65 bilhões de anos. Tempo suficiente para a vida se originar e se extinguir, o que ainda de acordo com o cientista russo aconteceu.
O planeta vermelho teria abrigado formas primitivas de vida, mas que desapareceram rapidamente.
Finalmente, estamos ou não sozinhos no Universo?
Neil Degrasse Tyson em um artigo para a Nasa escreveu que a maioria dos astrofísicos aceita uma alta probabilidade de haver vida em outro lugar do universo, ou até em outros planetas ou em luas dentro de nosso próprio sistema solar. “Declarar que a Terra deve ser o único planeta no cosmos com a vida seria inexcusável e egocêntrico de nós”, afirma o astrofísico .
Tim Urban do portal Wait but why afirma que podem existir 100 quintilhões de mundos. Então se após bilhões de anos de existência, 1% desses planetas semelhantes ao nosso desenvolve algum tipo de vida. E se desses, apenas 1% dessas formas de vida avançam até alcançar um nível de inteligência como o nosso, teríamos 10 quadrilhões de civilizações inteligentes no Universo observável.
Se existe vida inteligente fora de nosso planeta? Essa é uma pergunta que em alguns anos já não fará mais sentido. As chances de termos vizinhos no universo fazendo essa mesma pergunta são gigantescas. A pergunta que devemos fazer é “Quando poderemos encontrá-los?”
“O que é mais assustador? A idéia de extraterrestres em mundos estranhos,ou a idéia de que, em todo este imenso universo, nós estamos sozinhos?”
(Sagan, Carl – Cientista, astrônomo, astrofísico, cosmólogo, escritor e divulgador científico norte-americano)
Referencias:
- Uma breve História da Ciencia (Patricia Fara)
- BBC
- Nasa
- https://waitbutwhy.com/2014/05/fermi-paradox.html
- Mega Curioso
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