Hubble revelou uma imagem espantosa da evolução do nosso Universo!

(NASA, ESA, P. Oesch, and M. Montes)

São cerca de 15.000 galáxias.

Esta nova imagem do Hubble é uma excelente maneira de entender o quão gigante e espantoso é o nosso Universo.

O telescópio espacial apontou sua delicada instrumentação em uma determinada região do céu por horas, olhando profundamente para o espaço a uma distância de 11 bilhões de anos-luz – apenas 2,8 bilhões de anos após o Big Bang.

Parece um campo de estrelas – mas o que você está observando nessa imagem completa é uma paisagem que contém mais de 15.000 galáxias.

Dessas galáxias, 12.000 estão ativas, elas estão em um processo incrivelmente dinâmico, que está dando a luz a muitas novas estrelas.

Os astrônomos que observam esta imagem podem traçar a história da formação do Universo, desde quando ele era mais ativo, cerca de 11 bilhões de anos atrás.

É uma conquista incrível que se baseia em anos de trabalho realizados pelo Telescópio Espacial Hubble e outros observatórios.

Os dados contribuem para o ”Cosmic Assembly Near-infrared Deep Extragalactic Legacy Survey” (CANDELS), que obteve pouco menos de dois meses de dados de observações do infravermelho próximo para desenvolver uma pesquisa de mais de 250.000 galáxias do Universo.

“A luz ultravioleta tem sido a peça que faltava no quebra-cabeça cósmico”, escreveu um porta-voz do Hubble.

“Agora, combinados com dados do infravermelho e luz visível do Hubble e outros telescópios espaciais e terrestres, os astrônomos reuniram um dos mais completos retratos da história evolutiva do universo.”

(NASA, ESA, P. Oesch, and M. Montes)
(NASA, ESA, P. Oesch, and M. Montes)

As observações foram feitas com o espectrógrafo de imagem ultravioleta da Wide Field Camera 3 do Hubble. Por horas, este instrumento ficou compenetrado em regiões específicas do espaço para obter dados ultravioleta.

Ao usar instrumentos que cobrem vários comprimentos de onda, isso permitiu aos astrônomos criar uma imagem mais completa.

Isso ocorre porque a luz que deixou os primeiros objetos do Universo pode ter começado na faixa ultravioleta, mas a expansão do Universo esticou esses comprimentos de onda, de modo que eles só são detectáveis ​​no infravermelho quando chegam a nós.

No entanto, objetos posteriores podem ser visualizados em uma variedade de comprimentos de onda. Assim, os primeiros levantamentos do Campo Profundo do Hubble não continham os principais dados entre 5 e 10 bilhões de anos-luz atrás – e essas observações ultravioletas preencheram essas lacunas.

O primeiro dos levantamentos do Campo Profundo para incluir os dados ultravioletas foram lançados em 2014. A Cobertura Ultravioleta do Campo Ultra Profundo do Hubble continha 10.000 galáxias, em um pequeno setor do espaço na constelação sul de Fornax.

O novo mosaico, chamado de The Hubble Deep UV (HDUV) Legacy Survey), cobre uma área 14 vezes maior do que a que foi lançada em 2014, oferecendo novos insights sobre como o Universo evoluiu.

“Ao comparar as imagens da formação estelar no universo distante e próximo”, escreveu o porta-voz do Hubble, “os astrônomos adquiriram uma melhor compreensão de como as galáxias vizinhas cresceram a partir de pequenos aglomerados de jovens estrelas quentes”.

Fonte:

https://goo.gl/rQ3EiE

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