Festa tem origem em vários costumes da Antiguidade
O Carnaval surgiu a partir de várias comemorações que aconteciam na Antiguidade entre egípcios, gregos, romanos e outros povos. Essas festas celebravam a colheita e homenageavam deuses.
Um exemplo eram as saturnálias, na Roma antiga, para Saturno, deus da agricultura, quando o povo dançava pelas ruas.
Na época dessa celebração, as escolas fechavam, os escravos eram soltos e os romanos dançavam pelas ruas. Havia até mesmo uma espécie de “bisavô” dos atuais carros alegóricos.
Eles levavam homens e mulheres nus e eram chamados de carrum navalis, algo como “carro naval”, pois tinham formato semelhante a navios.
Durante a Idade Média, a época em que as festas antigas já aconteciam foi adotada pela Igreja Católica para marcar o período antes da Quaresma (que antecede a Páscoa), quando o consumo de carne era proibido.
Estaria aí a explicação para o termo Carnaval: viria do latim carnem levare(retirar ou ficar livre da carne).
Ao longo do tempo, uma das mais famosas festas inspiradas nas celebrações da Antiguidade foram os bailes de máscaras europeus.
Na Itália, por volta do século 13, só os nobres participavam. No século 19, máscaras e fantasias se tornaram populares.
Variação de data do carnaval
A variação da data do Carnaval no calendário se deve justamente à ligação direta com a Páscoa – que, no Hemisfério Sul, sempre acontece no primeiro domingo após a primeira Lua Cheia do outono.
Determinada a data do feriado cristão, basta retroceder 46 dias no calendário (40 da Quaresma mais seis da Semana Santa) para se chegar à Quarta-Feira de Cinzas.
A comemoração do Carnaval adquiriu diferentes formas nos países católicos que mantiveram a celebração. No Brasil, foi grande a influência do “entrudo”, uma folia feita em Portugal, onde eram comuns as brincadeiras com água.
Maior bloco de carnaval do mundo
Da união de um grupo de amigos e famílias do Bairro de São José, comandados pelo baluarte Enéas Freire, surgia, no dia 23 de Janeiro de 1978, o Clube de Máscaras Galo da Madrugada.
Sem grandes pretensões, aquele que viria a se tornar um fenômeno mundial foi criado com um único e simples propósito:
fazer renascer o tradicional, espontâneo e criativo carnaval de rua do Recife, então ameaçado pelos clubes e passarelas, que, cada vez mais limitavam – em espaço e participantes – o fazer da folia.
Em 1994, veio o reconhecimento internacional do livro dos recordes, o Guinness Book. Tornou-se, então, oficial:
o Galo da Madrugada era considerado o maior bloco de carnaval do planeta, num carnaval que reuniu um milhão e meio de foliões.
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