Desde o início do século 21, o número de espécimes do felino caiu de 100 mil para menos de 4 mil
Os tigres da espécie Panthera tigris podem ser extintos em menos de uma década, caso a sociedade continue a destruir a natureza. O alerta é de Howard Jones, CEO da instituição da vida selvagem britânica Born Free.
“É inimaginável pensar em um mundo sem tigres, mas a menos que ajamos agora, as consequências podem ser terríveis”, disse em entrevista ao Mail Online.
O World Wildlife Fund (WWF) e Global Tiger Forum calcularam, em 2016, que houve queda de 96% no número de tigres nos últimos 100 anos – caindo de 100 mil para menos de 4 mil desde o início do século 21.
Décadas de caça, contrabando e destruição de habitat fizeram com que os tigres vivos ocupem atualmente apenas 7% das regiões que habitavam antigamente.
A Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) lista esses felinos como ameaçados e estima que existem entre dois mil e três mil indivíduos maduros em estado selvagem.
Em comparação, são quase sete mil tigres vivendo em cativeiro nos Estados Unidos, em zoológicos ou mesmo ambientes domésticos.
A IUCN afirma que tendências populacionais mostram que o número de tigres está diminuindo, enquanto o WWF os descreve de forma mais otimista.
A discrepância pode ser resultado da inclusão ou exclusão de indivíduos que ainda não atingiram a maturidade, ou ainda diferenças nos métodos de contagem.
De qualquer maneira, preservar o meio ambiente é importante para a segurança da fauna e da flora do planeta.