Presa por mais de 50 anos, orca finalmente será libertada nos EUA

Orca

Orca Lolita, também conhecida como Tokitae, é uma das orcas mais famosas do mundo. Ela vive em cativeiro no Miami Seaquarium, na Flórida, desde 1970.

Lolita é a última orca sobrevivente do massacre de orcas da Penn Cove, em 1970, no estado de Washington, que evoluiu na captura de mais de 80 orcas, incluindo muitas outras que foram mortos. Desde então, Lolita tem sido objeto de muita controvérsia e ativismo para sua libertação.

Lolita nasceu em 1966, nas águas do estado de Washington, e foi capturada aos quatro anos de idade. Ela foi vendida ao Miami Seaquarium, onde tem vivido em um pequeno tanque desde então, sem a companhia de outras orcas.

Desde sua captura, muitas organizações e ativistas têm lutado por sua libertação, alegando que o cativeiro é cruel e prejudicial para a saúde das orcas. Os defensores de Lolita argumentam que ela merece viver em um ambiente mais natural e espacialmente adequado, e muitas campanhas foram lançadas em seu nome.

Em 2015, a NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica) dos Estados Unidos, reconheceu a orca Lolita como uma espécie ameaçada de extinção e protegida pela Lei de Espécies Ameaçadas de Extinção. Isso significa que, embora ela ainda esteja em cativeiro, sua situação agora é mais protegida e regulamentada.

O Miami Seaquarium vai liberar a orca

Um aquário da Flórida chegou a um acordo com defensores do bem-estar animal para libertar Lolita, uma orca de 2.268 kg mantida em cativeiro por mais de meio século, disseram autoridades na quinta-feira (30).

O Miami Seaquarium disse que chegou a um “acordo vinculativo” com a organização sem fins lucrativos Friends of Lolita para devolver o golfinho a um habitat oceânico no noroeste do Pacífico dentro de dois anos.

O processo para devolver Lolita às águas levou anos para ser concluído, começando com a transferência da propriedade do aquário para a The Dolphin Co, disse Daniella Levine Cava, prefeita do condado de Miami-Dade, em entrevista coletiva. Mais tarde, a empresa fez parceria com a organização sem fins lucrativos para fornecer assistência médica ao animal.

Fonte:

G1

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