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Quantas vezes bocejamos ao longo da vida?

Nada mais desconfortável do ficar bocejando durante uma aula, reunião de trabalho, conversa com os pais, ou mesmo em uma entrevista de emprego.

bocejo é rapidamente relacionado ao cansaço – ou mesmo ao desinteresse – e se essa relação for estabelecida, pode nos prejudicar de alguma forma.

Quantas vezes bocejamos ao longo da vida?

Bocejamos cerca de 240 mil vezes ao longo da vida, e apesar de às vezes nem notarmos, este assunto é cercado de mistérios e explicações.

A mais recente é que bocejamos para baixar a temperatura do cérebro, e isto além de muito culto, pode ser uma ótima desculpa em um momento inconveniente de bocejo.

Relação de bocejo com a temperatura

Uma equipe de pesquisadores austríacos e norte-americanos começaram a estudar a relação do bocejo com a temperatura do ambiente.

Em um local com o clima quente dos Estados Unidos, os pesquisadores observaram que o nível do contágio de um bocejo (quem nunca bocejou ao ver outra pessoa bocejar?) cresceu com o aumento da temperatura do ambiente, e começou a decair com a diminuição da temperatura externa.

Em uma outra parte do experimento, desenvolvida em Viena (Áustria) no inverno, foi verificado que os bocejos diminuíram pela metade com a diminuição da temperatura.

E aí, você bocejou ao ver esta figura? Crédito: Iryna Inshyna | Shutterstock.

Entenda como funciona este mecanismo :

para bocejar, abrimos a boca, e isto faz com que aumente o fluxo sanguíneo para o pescoço, cabeça e face. Ao respirarmos mais profundamente para bocejar, forçamos para baixo o líquido espinhal e o sangue do cérebro.

Desta forma, o ar mais frio que entra pela nossa boca, ajuda a “resfriar” essas regiões e esses líquidos, resfriando também o nosso cérebro.

Algumas evidências científicas afirmam que o cérebro funciona melhor em temperaturas mais baixas, e isso contradiz o senso comum: o bocejo deixaria a pessoa mais em alerta, resfriando o cérebro e combatendo o seu sono.

Alguns membros da equipe já haviam estudado este comportamento em ratos e periquitos, que curiosamente também bocejam, e os resultados obtidos através dos testes com humanos também foram encontrados nos testes realizados com estes animais.

Sendo assim, se chamarem a sua atenção por estar bocejando, tenha na ponta da língua a resposta: “o bocejo em humanos, e também em outros animais, tanto o espontâneo, como o contagiante, parece estar envolvido com a termorregulação cerebral.” Com isso, após o bocejo, você deverá estar mais em alerta e ainda ganhará uns créditos a mais.

 

Fontes :

https://goo.gl/orH6dL

https://goo.gl/6YuWQP

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Tags: Educação
Davson Filipe: Davson Filipe é Técnico em Eletrônica, WebDesigner e Editor do Realidade Simulada - Blog que ele próprio criou com propósito de divulgar ciência para o mundo. Fascinado pelas maravilhas do universo, sonha em um dia conhecer a Nasa.
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