Talpiot: o local que se afirma ser o túmulo de Jesus e sua família

Talpiot

O túmulo de Talpiot é um dos túmulos mais controversos e discutidos em Jerusalém, localizado no bairro de Talpiot. É um túmulo que contém dez ossuários de calcário, que datam do primeiro século dC, com inscrições hebraicas. Esses ossuários são considerados por alguns investigadores como os restos mortais da família de Jesus Cristo.

A descoberta dele ocorreu em 1980, por um construtor chamado Yosef Gat, enquanto construía um prédio no bairro de Talpiot. Depois de remover a primeira camada de solo, Gat descobriu um túmulo antigo com dez ossuários. Gat e seu colega de trabalho, Ronny Reich, imediatamente reconheceram que esta descoberta era importante e chamaram as autoridades arqueológicas de Jerusalém.

Após a descoberta, a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) realizou escavações no local. O túmulo foi datado do primeiro dC e, além dos ossuários, havia vestígios de caixões de madeira que já tinham se decomposto século. Alguns dos ossuários tinham inscrições em hebraico, incluindo nomes como “Jesus, filho de José”, “Maria”, “José”, “Mateus” e “Judá, filho de Jesus”.

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Os defensores da teoria de que o túmulo de Talpiot é o local de sepultamento da família de Jesus argumentam que a combinação dos nomes no túmulo é muito rara e que as inscrições são fortes evidências da presença de uma família com esses nomes na época. Além disso, os defensores dessa teoria alegam que a proximidade do túmulo com a Igreja da Ressurreição (também conhecida como o Santo Sepulcro), onde Jesus é acreditado ter sido enterrado e ressuscitado, é mais uma evidência que suporta sua teoria.

No entanto, muitos estudiosos e arqueólogos contestam essa teoria, argumentando que a combinação de nomes não é tão rara quanto se pensa, e que o nome Jesus era comum na época. Além disso, eles afirmam que a proximidade do túmulo com a Igreja da Ressurreição não é suficiente para estabelecer uma conexão com a família de Jesus.

A controvérsia em torno dele continua até hoje, e muitos estudiosos ainda debatem se é realmente o local de sepultamento da família de Jesus. Além disso, alguns estudiosos também questionam a certificação das inscrições em hebraico nos ossuários, sugerindo que elas podem ter sido adicionadas posteriormente.

Fonte:

IFLSCIENCE

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