Uma tempestade solar está prestes a atingir a Terra neste final de semana

Tempestade

Graças a uma ejeção de massa coronal lançada pelo Sol no início desta semana, a Terra está prestes a ser atingida por uma tempestade solar.

No dia 12 deste mês, ocorreu um “alargamento solar” relativamente leve de classe C, acompanhado de uma ejeção de massa coronal (EMC), enviando plasma e radiação eletromagnética para o espaço.

Pode soar um pouco assustador, mas não é incomum.

Essas ejeções de massa coronal são, de fato, entre as coisas responsáveis por um dos fenômenos mais bonitos do céu: Auroras.

Isso acontece quando as partículas carregadas do EMC colidem com átomos e moléculas na atmosfera, fazendo com que o céu “se acenda”.

De acordo com um alerta emitido pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA, aqueles que moram em latitudes mais altas, como no Canadá e Alasca poderão ver um belo show de luzes no céu.

Por que isso ocorre?

Resultado de imagem para tempestade geomagnética
Explosões solares captadas por instrumentos da agência espacial americana (Foto: Divulgação/ESA/NASA/SOHO/GSFC)

Isso ocorre porque as partículas carregadas do Sol são apanhadas nas linhas de campo magnético da Terra, que as direcionam para os pólos.

Mas para quem mora em lugares onde não é possível ver tal fenômeno, o que poderá mudar? Bom, as Auroras não é o único efeito de uma tempestade geomagnética.

Os sinais de comunicação de alta frequência, que saltam da ionosfera podem ser afetados, assim como os sinais de rádio abaixo de 30 MHz em todas as latitudes.

Os sinais GPS e alguns outros satélites também podem ser afetados. Isso ocorre porque a atmosfera perturbada pode interromper os sinais enviados entre o transmissor terrestre e os satélites orbitais.

Em alguns casos, pode até afetar as redes de energia elétrica no solo. [ScienceAlert]