Você já se perguntou qual é a origem do Dia das Mães?

Dia das Mães

VOCÊ CONHECE A ORIGEM DO DIA DAS MÃES?

A data foi criada por decreto em 1932, estabelecendo que ela deveria ser comemorada todo segundo domingo de maio, e acabou se tornando uma tradição.

Mas a verdade é que essa celebração surgiu muito, muito antes desse decreto e nem tinha uma conotação tão comercial como a de hoje em dia.

O costume de homenagear as mães remonta da Antiguidade, e existem registros de que os gregos homenageavam a mãe dos deuses — Reia —, enquanto os romanos prestavam suas homenagens à sua mãe divina correspondente, Cibele.

Já no século XVI, os ingleses costumavam presentear as suas mães durante um serviço religioso — celebrado no quarto domingo da Quaresma —, mas o costume acabou sendo transferido para o mês de maio.

Dia de uma única mãe

Fonte da imagem: shutterstock. MÃES
Fonte da imagem: shutterstock

No entanto, o Dia das Mães como é celebrado atualmente teve origem nos EUA, graças a uma mulher que lutou com todas as forças para que ele fosse criado e, depois, abolido.

Antes de se tornar um dia para dar presentes, ramos de flores e cartões, essa data era reservada para que as mulheres chorassem os soldados caídos e lutassem pela paz.

Tudo começou com uma mulher chamada Ann Reeves Jarvis, que organizava grupos de mulheres que trabalhavam para melhorar as condições sanitárias da época e, assim, reduzir a mortalidade infantil, além de cuidar de soldados feridos durante a Guerra Civil norte-americana.

Depois da guerra, Jarvis passou a organizar reuniões e piqueniques pacifistas — ou Dia das Mães —, incentivando as mulheres a adotar um papel mais politicamente ativo.

Filha dedicada

Anna Jarvis Fonte da imagem: Reprodução/National Geographic. MÃES
Anna Jarvis Fonte da imagem: Reprodução/National Geographic

Mas foi Anna, filha de Ann, quem transformou essa data no que ela é hoje. Anna ficou extremamente tocada pelo falecimento de sua própria mãe, passando a organizar homenagens que, pouco a pouco, acabaram se espalhando para outras cidades e estados norte-americanos. E os eventos foram se tornando tão populares que, em 1914, a data comemorativa foi oficializada.

Contudo, para Anna, esse era o dia para que todos fossem às suas casas passar o dia com as suas mães para agradecê-las por tudo o que elas significavam.

Essa não era uma data para homenagear todas as mães, mas cada mãe, e Anna ficou profundamente perturbada quando percebeu que a festividade estava se transformando em uma mina de ouro e em uma comemoração de cunho comercial.

Comercialização da data

Fonte da imagem: pixabay. MÃES
Fonte da imagem: pixabay

Anna, então, passou a organizar boicotes, participar de protestos e a ameaçar iniciar processos, e inclusive foi presa por perturbar a ordem.

Ela acabou gastando toda a sua herança e energia para abolir a celebração que ela havia criado anos antes, e apesar de ter podido lucrar absurdamente com a “comercialização” do Dia das Mães, Anna acabou morrendo sozinha e sem um tostão em um hospital psiquiátrico aos 84 anos.

No Brasil, o Dia das Mães é a segunda data comemorativa mais lucrativa do ano, vindo depois apenas do Natal. Nos EUA, terra natal de Anna Jarvis, as vendas do ano passado foram estimadas em US$ 18,6 bilhões (cerca de R$ 38 bilhões), ou seja, indo totalmente contra o que a criadora da data realmente desejava.

Fonte:

Mega Curioso

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